O que significa ter um câncer
Nos dias de hoje o assunto oncologia faz parte do dia-a-dia de muitas famílias. Por ser uma doença muito prevalente, muitas são as famílias que estão enfrentando a doença. A maioria de nós conhece alguém que possui o diagnóstico, e conviver com a doença é a realidade de muitas pessoas. A palavra câncer já foi […]
Por admin 22/08/2024 - Atualizado em 21/08/2024
Nos dias de hoje o assunto oncologia faz parte do dia-a-dia de muitas famílias. Por ser uma doença muito prevalente, muitas são as famílias que estão enfrentando a doença. A maioria de nós conhece alguém que possui o diagnóstico, e conviver com a doença é a realidade de muitas pessoas. A palavra câncer já foi um termo muito assustador no passado. Hoje, graças aos avanços nos métodos diagnósticos e nos tratamentos, a palavra câncer tem ganhado outro significado. De “sentença de morte” o diagnóstico de uma neoplasia evoluiu para uma doença que se diagnosticada precocemente tem grande chance de cura; e se diagnosticada em estágios mais avançados, na maioria dos casos, existem opções terapêuticas que permitem ao paciente conviver com a doença com uma boa qualidade de vida.
O momento que o paciente recebe o diagnóstico de uma neoplasia pode ser gerador de inúmeros sentimentos: medo, insegurança, dúvidas, revolta… Certamente esse diagnóstico transforma a vida do paciente e da sua família. Muitos aproveitam a doença para mudar seus hábitos e estilo de vida, e saem dessa situação com a saúde melhor do que quando receberam o diagnóstico. A maneira de encarar a vida, os problemas e as relações interpessoais também muda depois que alguém enfrenta uma doença que potencialmente pode ameaçar a vida. Muitas pessoas aprendem a otimizar melhor o tempo, valorizar mais a família e as amizades. Aprendem a real dimensão dos problemas e das preocupações.
O câncer não é mais uma doença assustadora. Ele precisa ser prevenido sempre que possível, tratado com atenção e agilidade. No fundo, o paciente que enfrenta uma neoplasia pode passar bem pelo diagnóstico e pelo tratamento, e depois disso tudo aprender a valorizar o que realmente importa.
Por: Fernanda Paim de Andrade – Oncologia
Muito bom!