Nasce uma mãe, nasce uma culpa… Quem já não ouviu esta efêmera frase?
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Nasce uma mãe, nasce uma culpa… Quem já não ouviu esta efêmera frase?

Dia desses, eu estava, como a maioria das mães, me sentindo culpada, por inúmeros motivos. Parei por alguns instantes para analisar esse sentimento: seria uma sobrecarga de trabalho, falta de apoio ou talvez me faltasse alguma vitamina no corpo?O fato é que estamos sempre buscando atingir a excelência na maternidade, assim como em outras áreas […]

Por admin 01/04/2025 - Atualizado em 01/04/2025

Dia desses, eu estava, como a maioria das mães, me sentindo culpada, por inúmeros motivos. Parei por alguns instantes para analisar esse sentimento: seria uma sobrecarga de trabalho, falta de apoio ou talvez me faltasse alguma vitamina no corpo?
O fato é que estamos sempre buscando atingir a excelência na maternidade, assim como em outras áreas da vida, seja em anseios pessoais ou profissionais.
Hoje, meu filho tem 8 anos. Quando ele nasceu, me dediquei exclusivamente a ele até os 7 meses, e me sinto privilegiada por isso. Quando ele tinha 2 anos, novamente deixei o trabalho para atender às suas demandas.
Quantas vezes nós, mães, deixamos algo de lado pelos nossos filhos? Suponho que inúmeras vezes, tanto as mães que trabalham fora quanto as que não.
Aí vem novamente a pergunta: por que seguimos com essas culpas? Ah, mas eu não me culpo, sou bem resolvida com isso! Ótimo, que maravilha! Mas isso provavelmente não alcança 1% das mães. A imensa maioria sente alguma culpa ou sobrecarga com a maternidade, e aqui não quero pintar a maternidade como algo pesado e moroso, mas sim como algo real e imperfeito, para que outras mães, assim como eu, se sintam incluídas e saibam que ter filhos é a escolha mais sublime que podemos fazer. Eu não me arrependo.
Mas precisamos ser sinceras: não é fácil e nem tão doce como nos comerciais de TV.
Os fatores que considero mais agravantes atualmente são a comparação e o julgamento. As redes sociais de “vidas perfeitas”, aquela influencer que tem os “10 passos para criar filhos sem telas”, a outra do “Girl Power”, e por aí vai.
Isso tudo traz um emaranhado de dúvidas na criação dos filhos, dúvidas na forma de conduzir a tua maternidade. Eis aí uma das prováveis fontes da culpa… Cabe a cada uma de nós descobrir, dia após dia, quais são os nossos 10 passos, a nossa forma, às vezes desajeitada, mas autêntica, de ser mãe! Com inspirações, com alegria neste maternar. Fácil, não é, mas o caminho pode ser mais leve e menos pesaroso.
Volta e meia me perguntam: Como tu dá conta de fazer tudo? Eu respondo: Eu não dou! Eu erro todo dia… Mas aprendi algo libertador:
Mãe sempre erra, tentando acertar!
Você está fazendo um ótimo trabalho, orgulhe-se!

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