Primeiro paciente recebe vacina contra câncer de pulmão no Reino Unido
Mais lidas

Primeiro paciente recebe vacina contra câncer de pulmão no Reino Unido

A imunoterapia foi projetada para preparar o sistema imunológico para reconhecer e combater as células cancerígenas sem afetar células saudáveis Um marco importante na luta contra o câncer de pulmão acaba de ser alcançado no Reino Unido. Um paciente recebeu, pela primeira vez, uma nova vacina desenvolvida pela BioNTech, empresa alemã de biotecnologia, especialmente projetada […]

Por admin 30/08/2024 - Atualizado em 30/08/2024

A imunoterapia foi projetada para preparar o sistema imunológico para reconhecer e combater as células cancerígenas sem afetar células saudáveis

Um marco importante na luta contra o câncer de pulmão acaba de ser alcançado no Reino Unido. Um paciente recebeu, pela primeira vez, uma nova vacina desenvolvida pela BioNTech, empresa alemã de biotecnologia, especialmente projetada para fortalecer o sistema imunológico na identificação e combate às células cancerígenas.

Esta inovadora imunoterapia utiliza RNA mensageiro (mRNA) para apresentar ao sistema imunológico do paciente marcadores tumorais comuns no câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC). O objetivo é estimular o corpo a criar imunidade contra as células tumorais que expressam esses marcadores específicos. Um dos grandes diferenciais desta terapia é a sua capacidade de minimizar o risco de toxicidade para células saudáveis, ao contrário da quimioterapia tradicional, que frequentemente atinge tanto células saudáveis quanto tumorais, resultando em diversos efeitos colaterais.

A vacina, conhecida como BNT116, agora avança para a fase de ensaios clínicos, onde será avaliada quanto à segurança e tolerabilidade. O estudo incluirá pacientes com NSCLC em diferentes estágios da doença, desde aqueles em estágio inicial, antes da cirurgia ou radioterapia (estágios 2 e 3), até pacientes com doença em estágio avançado (estágio 4) ou câncer recorrente.

De acordo com o professor Siow Ming Lee, líder do estudo no Reino Unido e especialista em Oncologia Médica na University College London, “esperamos que esta nova abordagem possa melhorar significativamente os resultados para nossos pacientes com NSCLC, tanto nos estágios iniciais quanto avançados da doença.” O estudo envolverá cerca de 130 participantes em 34 centros de pesquisa distribuídos por sete países, incluindo seis locais no Reino Unido.

Fonte: CNN BRASIL

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Logo Footer

Assine a Revista Acontece Mais e tenha informações atualizadas sobre pessoas e instituições de destaque na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, conteúdos de qualidade, agregando conhecimentos em diversas áreas.