RS emite alerta epidemiológico sobre Mpox: Estado confirma cinco casos
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) divulgou nesta segunda-feira um alerta epidemiológico com recomendações para profissionais da saúde e a população em geral sobre a Mpox. Até o momento, o Rio Grande do Sul contabiliza cinco casos confirmados: três em Porto Alegre, um em Gravataí e outro em Passo Fundo. Nenhum dos casos confirmados envolveu […]
Por admin 21/08/2024 - Atualizado em 20/08/2024
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) divulgou nesta segunda-feira um alerta epidemiológico com recomendações para profissionais da saúde e a população em geral sobre a Mpox. Até o momento, o Rio Grande do Sul contabiliza cinco casos confirmados: três em Porto Alegre, um em Gravataí e outro em Passo Fundo.
Nenhum dos casos confirmados envolveu a nova variante do vírus que motivou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) emitiu o alerta com o objetivo de identificar possíveis casos suspeitos e analisar o perfil genotípico das amostras coletadas. A iniciativa visa detectar a presença da nova variante no Estado, além de implementar ações de controle e promoção da saúde em resposta à situação.
Mpox é uma doença causada pelo vírus mpox (MPXV), pertencente ao gênero Orthopoxvirus e à família Poxviridae, classificada em dois clados genéticos: 1 e 2. Clados são grupos de vírus que, apesar de apresentarem semelhanças, possuem diferenças genéticas.
A Mpox é uma zoonose viral, podendo ser transmitida para humanos por contato com indivíduos infectados, materiais contaminados ou animais silvestres, como roedores. O primeiro caso em humanos foi identificado em 1970, na República Democrática do Congo (RDC), onde a doença ainda é endêmica.
Em maio de 2022, foram detectados surtos na Europa e em outros países não endêmicos, sem ligação com viagens ou contato com animais. No Brasil, o primeiro caso foi confirmado em junho de 2022, e em agosto, a SES declarou transmissão comunitária no Estado.
Não se trata de uma nova Covid-19
Hans Kluge, diretor regional da OMS para a Europa, afirmou nesta terça-feira, em Genebra, que a Mpox – seja a nova variante 1, que está por trás do surto atual na África, ou a variante 2, responsável pela emergência global em 2022 – não deve ser considerada “uma nova covid”.
“Conhecemos bastante sobre a variante 2. Ainda precisamos entender melhor a variante 1. Com base no que já sabemos, a mpox é transmitida principalmente pelo contato da pele com as lesões, inclusive durante o sexo”, destacou. “Sabemos como controlar a mpox e, na Europa, os passos necessários para eliminar completamente a transmissão.”
Kluge relembrou que, há dois anos, foi possível controlar a doença na Europa através do envolvimento direto com grupos mais vulneráveis, incluindo homens que fazem sexo com homens (HSH). “Implementamos uma vigilância rigorosa, investigamos minuciosamente os contatos de novos pacientes e fornecemos orientações claras de saúde pública”, concluiu.
Fonte: Correio do Povo
Que terrível a gente ter que outra vez enfrentar talvez uma pandemia. Vamos orar a Deus e pedir que nós desvie destes momentos terriveisce